Pulos brasileiros anunciavam algo que nem o televisor sem legenda e sem som poderiam me impedir de entender. Em segundos pensei: é agora ou nunca. A visibilidade do país está nas alturas. “Grades” de investimentos internacionais gráficos acima. Um presidente que pode não agradar muitos, mas fala a língua que o povo entende e que emociona os humores mais europeus. Deixaremos a estirpe de 3 º mundo ou só na próxima encarnação poderemos ver possibilidades de mudanças, que se soubermos aproveitar, deixará um Brasil com ressaca de tantos investimentos, muito mais estruturado e economicamente mais estratégico.
Copa em 2014 e Jogos olímpicos em 2016. De todas as estruturas para comportar esses grandiosos eventos, o setor de transportes é o mais dramático. Começo lembrando de alguns sentidos que são achacados quando chegamos a São Paulo, por exemplo. Como tapear o cheiro que vem do maior esgoto da cidade, perdoe, o Tietê? Como esconder milhares de famílias que moram nas favelas que cortam as marginais? Melhor seria não esconder, mas criar moradias, óbvio, proporcionar situações para que essas famílias desenvolvam uma condição social melhor. Mas, foco nesse primeiro desabafo. O negócio é o transporte....
Há pouco mais de 50 anos JK uniu o país pelas mãos de trabalhadores e empreiteiras, criando milhares de quilometros de rodovias. Agora, na era da velocidade tecnológica, o Brasil precisa recriar um campo de obras de opões em transportes.
Rapidamente também imaginei turistas chegando a cidades que não falam nem um tiquito de inglês. E não me fale em portunhol, isso é um absurdo. Nós temos a ingênua impressão que eles entendem, mas não é bem assim. Você acha que os hotéis, taxistas, comercio e serviços, etc, etc,etc estão preparados para recebê-los ? Comunicar-se em outros idiomas também é transportar o turista para a nossa cultura, é saber incluí-lo em um país que adora um ziriguidum.
Eu sei que temos a tendência de já pensar no pior, mas, nesse caso, não pensar é alimentar a teoria do salve -se quem puder e disso eu já estou cansada. Com os 2 eventos, não só o Brasil precisa de investimentos, mas o brasileiro precisa investir em si. Uma revolução deverá acontecer. Em todas as capitais. Nos transportes, na segurança, e principalmente no comportamento do brasileiro. Mudanças drásticas e planejadas.
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