" Cada pessoa se alimenta do que lê, do que escuta, do que vê, de tudo que recebe do mundo e incorpora a si, assim como absorve um perfume. E se torna um pouco daquilo que fala, que ouve e toca. Se suas idéias e pensamentos são partes construtivas do seu ser, cada um doa seus conteúdos ao mundo ao expressá-los através de suas palavras e gestos ".

I Ching --- Livro : Medicina Integrativa - A cura pelo equilíbrio - Paulo de Tarso Lima.



domingo, 25 de abril de 2010

sábado a noite


É difícil descrever todas as sensações ao ver, ouvir e sentir a Orquestra Bachiana Filarmonica na pele. Além de assistir a um belíssimo espetáculo senti que minha alma saiu da sala São Paulo feliz e cheia de esperança.

Todos os instrumentos só começam a magia após uma profunda respiração do Maestro. Audível em qualquer parte do salão.

A foto ao lado foi tirada em um evento que eu e o Maestro fizemos há uns 3 anos. E no sábado a noite, pude, finalmente, beijar as mãos deste homem especial.

Uma experiencia inesquecível ...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Orquestra Bachiana Filarmonica

A Orquestra Bachiana Filarmônica tem concerto neste sábado, dia 24, na Sala São Paulo, 21h. O espetáculo que tem apoio cultural do Oi Futuro, instituto de responsabilidade social da Oi, vai apresentar a 1ª Sinfonia de Brahms, uma das obras-primas do repertório romântico.

Na segunda parte, com o maestro João Carlos Martins ao piano e Sergei Eleazar na regência, será apresentada em primeira audição a obra “Te quero assim, Amazônia” de Villani-Côrtes, que neste ano completa 80 anos de idade. Na sequência haverá um Tributo a Michel Legrand com alguns dos temas de sua autoria que influenciaram o cinema no século XX.

Ingressos no local ou pelo ingresso fácil.

Bachiana Filarmônica

Uma orquestra constituída por 45 jovens escolhidos há cerca de quatro anos após inúmeras audições, e 25 dos melhores profissionais brasileiros finalmente encontrou o seu destino como uma orquestra fixa da iniciativa privada que leva música clássica a todos os segmentos da sociedade no Brasil sob a regência do Maestro João Carlos Martins.
Em janeiro de 2007, a orquestra Bachiana Filarmônica levou 2800 pessoas a um dos maiores templos da música mundial em Nova York , que sob a regência de João Carlos Martins realizou um concerto em defesa da Floresta Amazônica. Dia 23 de maio de 2008 a orquestra voltou a levar outras 2800 pessoas ao Carneei Hall, num segundo concerto em defesa da mesma causa. Estes concertos foram denominados respectivamente “The One Dollar Concert” e “The Two Dollars Concert”, o que, além de despertar enorme interesse na imprensa norte-americana e brasileira, chamou atenção do público em geral e resultou em contribuições efetivas para vários projetos de conscientização e conservação ambiental.

domingo, 18 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dia da Voz - 16/04

Sexta feira, 16 de abril, milhares de pessoas poderão comemorar o Dia Nacional da Voz soltando gritos, falando alto, baixo, sussurrando. Na fono, com fones ou ao telefone poderão verbalmente expressar suas emoções. Outros milhares silenciosamente não.
E se me perguntarem o que fazer quando a voz enfraquece terei 2 respostas : 1ª, você quer falar algo para alguém e não consegue? E se o problema não for psicológico parto para a
2ª, maça! Todos os dias! Não há nada melhor para limpar, cicatrizar e descongestionar as cordas vocais.

E por falar em comunicação, relacionado a outro sentido, fiquei feliz outro dia ao tocar algumas embalagens no supermercado. Congelados da Sadia e o requeijão da Batavo tinham braile!
Que felicidade! Fiquei emocionada ao pensar que, finalmente, os deficientes visuais poderão ter independência para fazer suas compras. Pontinhos que dizem muito. Constatei também que na lata de vela da marca francesa L´occitane os dedos também lêem! Que beleza! Uma pequena atitude dessas empresas que deve ser copiada.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A pobreza da riqueza.


A pobreza da riqueza por Cristóvão Buarque


Em nenhum outro país os ricos demonstram mais ostentação que no Brasil. Apesar disso, os brasileiros ricos são pobres. São pobres porque compram sofisticados automóveis importados, com todos os exagerados equipamentos da modernidade, mas ficam horas engarrafados ao lado dos ônibus de subúrbio.Presenteiam belos carros a seus filhos e não voltam a dormir tranqüilos enquanto eles não chegam em casa. E , às vezes, são assaltados, seqüestrados ou mortos nos sinais de trânsito.Pagam fortunas para construir modernas mansões, desenhadas por arquitetos de renome, e são obrigados a escondê-las atrás de muralhas, como se vivessem nos tempos dos castelos medievais, dependendo de guardas que se revezam em turnos.

Os ricos brasileiros usufruem privadamente tudo o que a riqueza lhes oferece, mas vivem encalacrados na pobreza social.Na sexta-feira, saem de noite para jantar em restaurantes tão caros que os ricos da Europa não conseguiriam freqüentar, mas perdem o apetite diante da pobreza que ali por perto arregala os olhos pedindo um pouco de pão; ou são obrigados a [freqüentar] restaurantes fechados, cercados e protegidos por policiais privados.
Quando terminam de comer escondidos, são obrigados a tomar o carro à porta, trazido por um manobrista, sem o prazer de caminhar pela rua, ir a um cinema ou teatro, depois continuar até um bar para conversar sobre o que viram. Mesmo assim, não é raro que o pobre rico seja assaltado antes de terminar o jantar, ou depois, na estrada a caminho de casa.
Felizmente isso nem sempre acontece, mas certamente a viagem é um susto durante todo o caminho. E, às vezes, o sobressalto continua, mesmo dentro de casa.
Os ricos brasileiros são pobres de tanto medo. Por mais riquezas que acumulem no presente, são pobres na falta de segurança para usufruir o patrimônio no futuro. E vivem no susto permanente diante das incertezas em que os filhos crescerão. Os ricos brasileiros continuam pobres de tanto gastar dinheiro apenas para corrigir os desacertos criados pela desigualdade que suas riquezas provocam: em insegurança e ineficiência.
No lugar de usufruir tudo aquilo com que gastam, uma parte considerável do dinheiro nada adquire, serve apenas para evitar perdas. Por causa da pobreza ao redor, os brasileiros ricos vivem um paradoxo: para ficarem mais ricos têm de perder dinheiro, gastando cada vez mais apenas para se proteger da realidade hostil e ineficiente.
Quando viajam ao exterior, os ricos sabem que no hotel onde se hospedarão serão vistos como assassinos de crianças na Candelária, destruidores da Floresta Amazônica, usurpadores da maior concentração de renda do planeta, portadores de malária, de dengue e de verminoses. São ricos empobrecidos pela vergonha que sentem ao serem vistos pelos olhos estrangeiros.
Na verdade, a maior pobreza dos ricos brasileiros está na incapacidade de verem a riqueza que há nos pobres. Foi esta pobreza de visão que impediu os ricos brasileiros de perceberem, cem anos atrás, a riqueza que havia nos braços dos escravos libertos se lhes fosse dado direito de trabalhar a imensa quantidade de terra ociosa de que o país dispunha. Se tivessem percebido essa riqueza e libertado a terra junto com os escravos, os ricos brasileiros teriam abolido a pobreza que os acompanha ao longo de mais de um século.
Se os latifúndios tivessem sido colocados à disposição dos braços dos ex-escravos, a riqueza criada teria chegado aos ricos de hoje, que viveriam em cidades sem o peso da imigração descontrolada e com uma população sem miséria.

A pobreza de visão dos ricos impediu também de verem a riqueza que há na cabeça de um povo educado. Ao longo de toda a nossa história, os nossos ricos abandonaram a educação do povo, desviaram os recursos para criar a riqueza que seria só deles, e ficaram pobres: contratam trabalhadores com baixa produtividade, investem em modernos equipamentos e não encontram quem os saiba manejar, vivem rodeados de compatriotas que não sabem ler o mundo ao redor, não sabem mudar o mundo, não sabem construir um novo país que beneficie a todos.

Muito mais ricos seriam os ricos se vivessem em um sociedade onde todos fossem educados. Para poderem usar os seus caros automóveis, os ricos construíram viadutos com dinheiro de colocar água e esgoto nas cidades, achando que, ao comprar água mineral, se protegiam das doenças dos pobres. Esqueceram-se de que precisam desses pobres e não podem contar com eles todos os dias e com toda saúde, porque eles (os pobres) vivem sem água e sem esgoto.
Montam modernos hospitais, mas têm dificuldades em evitar infecções porque os pobres trazem de casa os germes que os contaminam. Com a pobreza de achar que poderiam ficar ricos sozinhos, construíram um país doente e vivem no meio da doença.

Há um grave quadro de pobreza entre os ricos brasileiros. E esta pobreza é tão grave que a maior parte deles não percebe. Por isso a pobreza de espírito tem sido o maior inspirador das decisões governamentais das pobres ricas elites brasileiras.
Se percebessem a riqueza potencial que há nos braços e nos cérebros dos pobres, os ricos brasileiros poderiam reorientar o modelo de desenvolvimento em direção aos interesses de nossas massas populares. Liberariam a terra para os trabalhadores rurais, realizariam um programa de construção de casas e implantação de redes de água e esgoto, contratariam centenas de milhares de professores e colocariam o povo para produzir para o próprio povo. Esta seria uma decisão que enriqueceria o Brasil inteiro - os pobres que sairiam da pobreza e os ricos que sairiam da vergonha, da insegurança e da insensatez. Mas isso é esperar demais. Os ricos são tão pobres que não percebem a triste pobreza em que usufruem suas malditas riquezas.

H1N1

Vacinação H1N1 - prioridade até 23 de abril para quem tem de 20 a 29 anos.

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1616

domingo, 4 de abril de 2010

Plantão jornal da BAND

Série Santo Daime - imperdível !http://videos.band.com.br/v_54431_morte_de_glauco_e_raoni_levantou_discussao_sobre_o_santo_daime.htm
http://videos.band.com.br/v_54465_adeptos_do_santo_daime_defendem_uso_de_cha_alucinogeno.htm

Ótima fase turismo Rio de Janeiro http://videos.band.com.br/v_54471_copa_de_2014_e_olimpiadas_de_2016_melhoram_imagem_do_rio_de_janeiro.htm
Cristo em reforma http://videos.band.com.br/v_54414_cristo_redentor_passa_por_reformas_no_rio.htm

MST amedronta http://videos.band.com.br/v_54429_grupo_do_mst_amedronta_fazendeiros_no_para.htm

Epidemia dengue litoral paulista http://videos.band.com.br/v_54473_epidemia_de_dengue_deixa_turistas_em_estado_de_atencao_no_litoral_paulista.htm
Previsões do tempo :
http://videos.band.com.br/v_54421_tempo_chuva_em_boa_parte_do_pais_no_feriado.htm
http://videos.band.com.br/v_54346_temperaturas_devem_ser_altas_na_pascoa.htm
http://videos.band.com.br/v_54484_previsao_do_tempo_frente_fria_e_chuva.htm

ABRA A CAIXA

O lançamento da biografia de Nina Simone (ainda não há previsão no Brasil) me recorda para a valiosa experiência em saber detalhes de pessoas que admiramos.

O sucesso é conquistado com perdas, ganhos e substituições. Uma vez ouvi do apresentador Celso Portioli que o difícil não é atingir o sucesso, mas mantê-lo. Para quem se alimenta de inveja sem saber dos caminhos percorridos, julga mal, comete enganos e não procura saber o preço que se paga para cada conquista, em qualquer profissão. Vê o produto final sem se importar verdadeiramente com a pessoa que existe e as cicatrizes que carrega.

Outro dia tive o privilégio de conhecer a história de Carrie Fisher, a princesa Léia de Star Wars. Ela superou etapas dolorosas num processo terapêutico que pretendo nunca abandonar. Muitas vezes o triunfo e as tragédias de sua própria vida foram o tema central das palavras que escreveu ao longo da carreira. Proporcional ao sucesso as infelicidades de sua vida foram usadas como mola propulsora. Quem só conheceu a princesa Léia não sabe que seu pai abandonou sua mãe para viver com Elizabeth Taylor, que o segundo marido a deixou para viver com outro homem, a cada tentativa de reabilitação em clínicas ela saia mais forte e com projetos de livros. Carrie tem 2 best-sellers no currículo.

Entretanto, ao ler sobre esses ícones sugiro também ler e repassar com carinho a própria biografia. Em muitos momentos esquecemos alguns capítulos vividos. Delicadas situações que foram superadas. Ao mesmo tempo, se por alguma razão, evitamos abrir nossa caixa mental para não ressuscitar assuntos desagradáveis, essa caixa vai ficar pesada e em algum momento insustentável. É como um lixo. Ao passar dos dias se não é recolhido, se ninguém fizer uma limpeza, ninguém vai conseguir chegar perto.

Escrever é um milagre transformador. Conforta os teimosos pensamentos. Que tiram humor, apetite, sono, tranqüilidade e paz. Escrever, pelo menos para mim, purifica a alma e é uma terapia. Dilui os traumas e a cada releitura uma descoberta, talvez aquela que também teimou em não aparecer quando o sangue estava quente.

Abra sua caixa. Não guarde, esconda ou finja que está tudo bem. A responsabilidade de limpeza é de cada um.

sábado, 3 de abril de 2010

Não deixe para amanhã

Aproveite o final de semana e faça uma reflexão...
Amor ao próximo sim, mas amor-proprio em primeiro lugar. É fundamental se conhecer, abrir as portas da humildade, reconhecer limites, falhas e defeitos. Caridade com o próximo e caridade consigo. O que temos feito por paixão ? Como a obrigação definha nossa criatividade e reduz nossa motivação ? Qual é o meu papel no ambiente em que vivo? Ouço as pessoas, abraço os amigos, olho nos olhos ? Tudo na vida é passageiro, faz parte de nossa maturidade, mas nós não estamos apenas de passagem. É preciso perceber quem passa a maior parte do dia conosco. Observar e valorizar !

Rejeitada. Do ódio a motivação.

Eunice Waymon para poucos, Nina Simone para quem ouve.


"Dizem que eu e Billie Holiday somos parecidas. Suponho que seja porque tivemos vidas idênticas, sempre rejeitadas."

Nina Simone achava que era a reencarnação de uma princesa egípcia. Seus fãs não precisavam dessa informação para reverenciar a cantora - tampouco a escritora Nadine Cohodas, que, mesmo assim, batizou sua biografia, recém-lançada nos EUA e ainda sem previsão de chegar ao Brasil, de Princess Noire - The Tumultous Reign of Nina Simone

Em Princess Noire, Nadine Cohodas tenta ser discreta ao acompanhar a evolução da bipolaridade da grande cantora, que morreu, em abril de 2003, aos 70 anos, de um câncer no pulmão, diagnosticado dois meses antes.

Acontece que Eunice Waymon (seu nome verdadeiro) teve uma vida nada discreta. Há, portanto, uma dissonância que perturba a intenção da biógrafa, a de dissecar - sem os instrumentos corretos de um psicanalista - essa personalidade perturbada, algo esquizofrênica, megalomaníaca e dada a acessos de agressividade.

Criada durante a Grande Depressão em Tryon, na Carolina do Norte, numa família de oito irmãos e pai pastor metodista, a idiossincrasia estilística de Nina Simone rivalizava com a pessoal. Quando criança, foi aluna de uma professora inglesa de piano, Muriel Mazzanovich, que a obrigava a tocar Bach sem parar - a primeira hora de aula era sempre dedicada ao compositor alemão. Miss Mazy, como Nina a chamava, era mais que uma professora de música.

Seria uma espécie de Maggie Smith no filme A Primavera de uma Solteirona (The Prime of Miss Brodie), uma professora que ensinava às alunas tudo o que seus pais jamais ousariam aprender. Assim, Eunice Waymon adotou-a como sua "mãe branca". Como seus pais não podiam pagar pelas aulas, foi criado em Tryon uma espécie de fundo para custear seus estudos de piano. Miss Mazy, então, preparou a aluna para seu primeiro recital, em 1944, aos 11 anos, no auditório da Biblioteca Lanier, de Tryon. Foi o estopim do trauma que a acompanhou para o resto da vida.
Os pais vestiram-se como se fossem para a igreja. Chegaram e sentaram-se na primeira fileira. Ao entrar no palco, a futura Nina, furiosa, observou que eles haviam sido deslocados para o fundo da sala. Encarou a plateia e pediu aos organizadores que instalassem os pais num lugar onde pudesse vê-los. Constrangidos, os anfitriões cederam ao pedido, contrariando as leis locais, que garantiam aos brancos a escolha dos melhores lugares.

Anos mais tarde, os que assistiram às frequentes provocações da cantora ao público durante os concertos, como a de interpretar seu hino de guerra Mississippi Goddam, passaram pelo mesmo teste de resistência aos impropérios lançados do palco aos brancos. Estava lançada a semente da bipolaridade de Nina, uma intérprete de reconhecida sensibilidade, capaz de emocionar um canibal, e que chegava ao extremo de agredir seu público, dizendo que não precisava do amor dos fãs, mas de dinheiro para viver.

De fato, como conta sua biógrafa, ela foi explorada por agentes, empresários, gravadoras. Vingava-se na hora de pagar as contas. Deu calote em locadores londrinos, numa clínica suíça, no American Express e acumulou uma dívida com o Imposto de Renda americano que chegaria, nos dias de hoje, a quase US$ 500 mil, o que explica seu exílio voluntário em Barbados e na França, onde morreu. Nina gostava de vestir roupas de grife e tomar a champanhe Cristal Louis Roederer. E isso custa muito, muito caro (uma garrafa de Cristal de uma boa safra não sai por menos de US$ 500).
Ainda assim, apresentou-se regularmente nos EUA nos anos 1970 e 1980, graças a um acordo com o Leão americano e à interferência de advogados, obrigados a representá-la como Dra. Simone - ela insistia na "doutora", por ter estudado música erudita na Julliard School, frustração maior, uma vez que não conseguiu se tornar uma pianista clássica. E, mais uma vez, ela culpou os brancos por isso, alegando ter sido rejeitada no exame de admissão no Curtis Institute of Music, aos 18 anos, por ser negra.

O sentimento de injustiça pessoal, vítima do racismo dos brancos, perseguiu a militante Nina Simone a vida toda, mesmo quando já era uma diva, adorada por fãs - brancos e negros -, dispostos a pagar uma fortuna para vê-la no palco e cantar apenas seis músicas - como no seu último concerto no Carnegie Hall, em 2001, dentro do Festival JVC. O organizador George Wein pagou a ela um cachê de US$ 85 mil, cobrando US$ 100 por ingresso. Ninguém reclamou. "Ela era adorada como uma deusa e havia se transformado num ícone", comenta o empresário.

Não foi a mesma opinião do crítico Gene Santoro, do Daily News. Para ele, aquela havia sido uma noite em que Wein "tentou erguer Roma de suas ruínas". Afinal, no fim da carreira, a voz não era mais a mesma e Nina dava sinais de distúrbio de personalidade, tropeçando nos fios do microfone, falando com a voz empastada dos alcoólicos e deixando a alça do vestido cair como uma decadente diva de melodrama hollywoodiano. Mais revolta sentia, mais talento surgia de seu piano...

"O que eu fazia não era música clássica, nem popular, mas música em defesa dos direitos civis. Todos os meus amigos foram exilados ou simplesmente assassinados. Fiquei meio perdida, amarga, paranoica, imaginando que podia ser morta a qualquer momento."

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O Spa Week está de volta!

Para corpos moidos e mentes cansadas...

Entre os dias 10 e 24 de Abril 30 spas da Grande São Paulo vão oferecer até 3 tratamentos ao preço de R$ 70,00 cada. o Rio de Janeiro também participa dessa edição .


Essa é a chance de tirar alguns minutos do dia para cuidar da saúde, beleza, aliviar a tensão e elevar a sua autoestima.

São tratamentos que custam muito mais e que geralmente não temos coragem de desembolsar tanto para alguns mimos com nosso corpo.

Visite o site http://www.spaweek.com.br e permita-se !