" Cada pessoa se alimenta do que lê, do que escuta, do que vê, de tudo que recebe do mundo e incorpora a si, assim como absorve um perfume. E se torna um pouco daquilo que fala, que ouve e toca. Se suas idéias e pensamentos são partes construtivas do seu ser, cada um doa seus conteúdos ao mundo ao expressá-los através de suas palavras e gestos ".

I Ching --- Livro : Medicina Integrativa - A cura pelo equilíbrio - Paulo de Tarso Lima.



quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Uruguai

7 ª edição do INFO CIO MEETING - Punta del Leste !

Começou com uma palestra do prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus, o pai do microcrédito moderno.

Yunus é o fundador do banco Grameen, de Bangladesh, que faz empréstimos médios de 200 dólares, sem qualquer formalidade, sem ida a agências bancárias ou comprovação de renda, mas consegue, talvez por isso mesmo, uma taxa de inadiplência de apenas 1%.

Superpovoado, Bangladesh é vítima de sucessivas inundações, que só têm piorado com o aquecimento global. Com com um nível de pobreza dramática, o país muito foi impactado pela ação de Yunus, que passou a incentivar os microempreendedores com seus empréstimos informais. Professor universitário, ele decidiu fazer os empréstimos por não se conformar com as dificuldades que o sistema financeiro convencial tem em emprestar dinheiro para pessoas realmente pobres.



http://info.abril.com.br/corporate/

O mundo através das lentes do consumo


A realidade do consumir tem influenciado nossas vidas, mais do que podemos imaginar.
Ver o mundo através das lentes do consumo nos faz exigir sempre o melhor, não importa se de um produto, de um relacionamento, de um emprego ou das pessoas que amamos.
Buscar o melhor, procurar crescer, anelar excelência na vida, é certamente salutar.
Progresso, evolução, deve ser objetivo de todos na Terra. Porém, os excessos, os desequilíbrios de tais posturas é que nos trazem grandes problemas.
Exigir em demasia, tanto da vida, dos outros, e muitas vezes - por conseqüência - de si mesmo, traz-nos distúrbios de comportamento seríssimos. A questão é tão grave que já existe catalogação para este tipo de fobia: a atelofobia, que se constitui no medo da imperfeição.
Sem falar na ansiedade crônica, que hoje já faz adoecer o mundo com seus venenos potentes.
Tudo parece dar a entender que se faz difícil viver numa sociedade onde o sofrimento, a tristeza, os defeitos e as fraquezas não são mais tolerados.
A indústria oferece soluções para qualquer tipo de problema, e para todos os tipos de bolso.
São receitas de sucesso nas prateleiras das livrarias; pílulas da felicidade na farmácia da esquina; o corpo dos sonhos em troca de cheques a perder de vista...
Criamos uma era da perfeição de massa, onde os defeitos são vistos como erros da natureza que podem ser corrigidos, deletados, deixados para trás.
O corpo parece deixar de ser determinado e passa a ser inventado. Um corpo fabricado pelas nossas escolhas, baseadas nos padrões vigentes da época. Padrões, muitas vezes, altamente questionáveis.
Corremos o risco de deixar de ser aquilo que somos para nos transformarmos em um corpo sem marcas, sem história, sem humores. Em mera imagem.
Mas se não é bem essa sua intenção, experimente olhar o mundo através de lentes não viciadas em cânones ou padrões.
Este olhar o mundo passa por olhar-se, em primeiro lugar.
Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, foi muito lúcido ao dizer: Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.
Este é o momento de despertar. Despertar para os valores mais nobres da vida, e finalmente colocar nossa embarcação alma no rumo da felicidade verdadeira.
Nestes valores fundamentais estão a paciência, a compreensão das dificuldades e limitações do outro e nossas.
Está a compaixão – virtude de vivência dinâmica – que estende a mão ao próximo, para que cresça junto.
Está a resignação – virtude que aprende com a dor, retirando dela as lições preciosas que sempre traz, evitando a revolta e a negação.
A lei maior do progresso nos coloca na direção da perfeição, naturalmente, mas dessa perfeição que vem sendo construída de forma gradual no imo do Espírito.
Desejá-la de forma fácil, conveniente, e da maneira com que nós anelamos e achamos que deva ser, sempre será perigoso e próximo do desastre.

* * Evite o excesso de exigência para com os outros.
Somos seres diferentes, pensamos diferente em muitas ocasiões, e por isso, exigir que as pessoas tenham o mesmo ângulo de visão que o nosso, para tudo, é absurdo.
O diferente está ao nosso lado por razões especiais. É com ele que aprendemos inúmeras virtudes, é com ele que crescemos e alcançamos a nossa gradual e certa perfeição.

Redação do Momento Espírita com base no artigo Você não é perfeito, de Elisa Correa, publicado na Revista Vida Simples, julho 2008.Em 28.08.2008.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A MOTIVAÇÃO É MATÉRIA-PRIMA DA VIDA !

Festa do programa Brilhantina comandado por Fernando Barreto !
SENSACIONAL !
O programa vai ao ar todos os sábados na Rádio Sulamérica Trânsito- 92,1

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

João Carlos Martins - tive a honra de conhecer esse magnífico homem. Sua trajetória é uma lição, seu amor pela vida é maior do que todas as dificuldades que enfrentou. Com o coração aquecido escrevo nessas linhas uma de tantas passagens que ele ensinou no evento de premiação dos Cartões Visa Vale.


Disciplina de atleta com alma de poeta!


Paris, um cego está com uma placa pedindo dinheiro e ninguém parece se importar com aquela presença, até que um poeta, ao ver a falta de colaboração decide mudar a placa do deficiente visual.
Logo, a ajuda começa a chegar até que ele impressionado pergunta para um amigo pq as pessoas começaram a ajudar e o amigo respondeu: Pq o que está escrito é lindo. " É primavera em Paris e eu não posso ver as flores ”.

A superação está dentro de nós. Não importa o que temos que fazer, quantos leões enfrentar, quantas metas atingir. Mesmo com uma rotina avassaladora não podemos deixar a “peteca” cair.... Somos responsáveis por nosso destino.

Ainda escreverei mais e postarei nossas fotos, por enquanto deixo o link de sua apresentação no programa do JÔ
.



http://www.youtube.com/watch?v=aZq-gxUSuTk

domingo, 3 de agosto de 2008

Tolerância

Tolerância, qua falta faz ...


“...Para termos grandiosidade, precisamos ser generosos e tolerantes. Um oceano não é um oceano se não tiver a capacidade de receber todos os rios do mundo.

Em um mundo de relacionamentos interpessoais, modéstia e magnanimidade são os melhores antídotos contra lutas por poder e obstruções. Por isso, ter respeito verdadeiro um pelo outro é perdoar o que os outros, intencionalmente ou não fizeram de errado.Ter tolerância é o melhor método para promover a paz mundial. Ter magnanimidade é o meio mais rápido de ampliar nossos horizontes.

Uma vez que ninguém está livre de erros, precisamos aprender a tolerar os erros dos outros. Precisamos aprender a louvar o que é bom no caráter dos outros e não focar nossa atenção em críticas excessivas. A rejeição não é uma via de mão única – quando rejeitamos os outros por seus erros, eles fazem o mesmo em relação a nós. Por isso, o único caminho para uma coexistência pacífica é perdoar e esquecer. Não podemos nos tornar escravos de nosso rancor. Seremos infelizes, se tudo o que temos é aversão e repugnância por nosso próximo. Tolerância e indulgência são dois dos mais importantes ingredientes em nossa interação com os outros, pois ‘devemos sempre nos empenhar em fazer o mais complicado, com a pessoa mais difícil’. Magnanimidade é a mais elevada virtude nos relacionamentos interpessoais. Devemos cultivar nossas mentes para ser tolerantes com tudo e com todos abaixo do Sol. Devemos ser como o oceano e a terra, que não rejeitam nada e aceitam tudo graciosamente...”.

LaiTrecho extraído da página 123 do livro Receita para o coração – Entre a Ignorância e a Iluminação II, Venerável Mestre Hsing Yün, Escrituras Editora, São Paulo, 2007.