O mês de dezembro foi engraçado.
O ritmo foi mais puxado do que o de costume. Foram mais de 4 semanas seguidas sem parar, sem uma tardezinha livre. Mas eu passei muito bem. Feliz, não fiquei doente. Nem uma gripe chegou perto ! E eu mantive o astral lá em cima.
Fiz boas matérias, acompanhei o lançamento do livro Quatro Caminhos, do pai de uma grande amiga, fiz eventos que me surpreenderam, viajei pela primeira vez em um cruzeiro marítimo para colaborar em uma matéria sobre a descoberta do consumo da classe C (CVC - Santos, São Francisco do sul / SC, Vitória), participei da Convenção do Grupo Bandeirantes em Campos do Jordão, passei o natal com minha família em Caiobá no Paraná e finalizei o ano apresentando o Jornal da Band com Fabio Pannunzio e Joelmir Betting.
Um dia, 15-12, eu e meu cinegrafista, estávamos em uma padaria tomando café, chá verde e eu pensando em pegar um red bull para mais uma semana “nonstop”.
Tinha uns livros para os clientes e eu escolhi Baudelaire – pequenos poemas em prosa. Respirei fundo e abri aleatoriamente.
Eis que leio o seguinte : EMBRIAGUEM-SE
Há que estar sempre embriagado. Tudo está nisso: é a única questão. Para não sentir o terrível fardo do Tempo que lhes dilacera os ombros e os encurva para a terra, embriagar-se sem cessar é preciso . Mas de quê? De vinho, poesia ou virtude, a escolha é sua. Mas EMBRIAGUEM-SE. Para não serem os escravos martirizados do tempo.
A vida é isso. Deixar se surpreender com os pequenos detalhes. Faz uma enorme diferença !
domingo, 2 de janeiro de 2011
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