Sinto na pele o tremor de uma avalanche. Montanhas de cobranças e anseios desmoronam e levam lagrimas abaixo um monte de conceitos e manias. Por necessidade, obrigação ou por total descuido, crio obrigações desnecessárias, alimento desejos improváveis, maltrato minha mente e ainda por cima não ouço o que meu coração está dizendo. Neste caso, há anos.
Negligencio meus pensamentos, minha saúde e meus sonhos. Atropelo minha vida, perco tempo com besteiras e com isso, a verdade acena sobre os trilhos da minha vida. Essa tal autoestima , conquistada pela parceira autoajuda, nada mais é que o domínio de pensamentos, a atenção de si, é o controle dos desejos. Sem cobrar de niguém. É colaborar consigo.Só isso.
Ultimamente tenho percebido que quando penso em cobrar alguma coisa de alguém significa que é um alerta. O que penso em cobrar é exatamente o que EU preciso fazer. Comigo. Auto. Eu.
Pensar que mereço certo comportamento ou que certa atitude poderia transformar alguma coisa em mim é uma cilada sem final feliz. Já é uma cobrança pensar que certa situação poderia ser diferente. Ou é ou não é. Ou gosta ou não gosta. Quer estar ou não quer. Não invente desculpas. Não espere ouvir aquilo que o outro não pode lhe dizer. Não espere do outro aquilo que você ainda não aprendeu a fazer sozinho. Não se engane.
Em tempo : O que provoca o choro ? Como as lágrimas alternam o sorriso e tranquilizam o rio de nossos pensamentos ?
sábado, 3 de outubro de 2009
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